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Foto do escritorVeridiana Ferrari

Cartas para uma Mulher Selvagem

Você passou por uma separação difícil, dolorosa.

As marcas que isso deixou ainda estão aí. Parte de uma vida com alguém que, hoje você percebe, em vez de caminhar de mãos dadas, esteve sempre lhe vendo com distanciamento, critícias e sentimentos nada nobres.


Sabe aquela música divertida do Molejão? "Não era amo-ooor, não era! Não era amor eeee-eeera CILADA"? Talvez você até brinque com isso hoje e cogite cantar essa música pra fazer piada com toda a dor que sentiu. Mas era amor. Pelo menos você achava. Pra você era. Pra você foi.


Hoje você começa a entender: não era cilada. Mas também não era amor, não. Porque ninguém dá o que não tem, e quando você se permitiu viver essa relação, faltava, em você mesma, o amor próprio. Não aquele em que você se olha no espelho e se acha bonita. Isso qualquer uma consegue, um dia ou outro. O que faltava mesmo era aquele amor que vai além do espelho, que faz com que você perceba o quanto sua vida é preciosa, o quanto você tem valor. Sabe? Aquele amor que não permite ofensas, aquele amor que entende que quando há gestos que machucam e eles se tornam rotina, tem algo errado que não pode continuar.


Aquele em que você entende que não precisa de ninguém pra ser inteira e que se alguém prefere te ferir a te honrar, é melhor partir.


Que bom que você se libertou.

Comemore!

Olhe-se no espelho e veja a força que foi necessária pra chegar até aí.

Agora você está livre pra perceber que o amor sempre esteve aí, em você mesma.


*este post faz parte de uma série de cartas que começarei a escrever para mulheres imaginárias, baseada no contato com mulheres que cruzaram meu caminho e em minha experiência.


*para acompanhar, procure pela hashtag #cartasparaumamulherselvagemvf


*comenta se faz sentido, se acha que devo continuar.


*compartilha com alguém que possa se identificar.






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